A década gloriosa do Málaga na Primeira Divisão espanhola

2008-09

O 15 de junho de 2008, o Málaga voltava a Primeira depois de dois anos no 'inferno'. A equipe, sob o comando de Tapia, jogou uma grande campanha, chegando a estar na luta pelos postos europeios até o fim. O joga da equipe surpreendeu e convenceu no país, chegando a ser considerado o time revelação da temporada.

2009-10

O Málaga não continuou na mesma linha da temporada anterior e viveu uma temporada difícil no aspecto esportivo. Os 'blanquiazules', já com Muñiz no leme, sofreram demais, mas acabaram conseguindo a salvação na última jornada depois de empatar contra um Real Madrid que jogava pelo título.

2010-11

O verão de 2010 foi muito empolgante em La Rosaleda. A chegada do presidente Al-Thani encheu a cidade de ilusão, porém, o início com Jesualdo Ferreira no banco não deu cerco. Chegou então Pellegrini e as primeiras contratações importantes no inverno (Demichelis, Baptista, Camacho, etc) e viraram a situação conseguindo uma relaxada permanência.

2011-12

O Málaga viveu seu grande mercado de transferências e os objetivos apuntavam alto num ano em que assinaram acordos com UNESCO. O clube assinou com jogadores  do nível de Van Nistelrooy, Monreal, Toulalan, Joaquín, Isco e Cazorla e, depois de uma campanha brilhante, conseguiu o bilhete para marcar presença na prévia da UEFA Champions League.

2012-13

O 'Fair Play' da UEFA fez com que a entidade mudasse sua política de contratações. A equipe, que começou a temporada com problemas extraesportivos, debutou na Champions chegando às quartas de final, onde foi eliminado de forma injusta pelo Borussia Dortmund. Além disso, conseguiu se classificar para a Europa League. Porém, uma punição impediu que a equipe disputasse competições europeias.

2013-14

O projeto caiu. Pellegrini e as estrelas abandonaram o clube, que voltou à triste realidade de anos atrás. Bernd Schuster assumiu o comando e a base foi a esperança 'blanquiazul'. Viveu-se uma permanência tranquila numa irregular temporada com um papel estelar de Amrabat, contratado em janeiro.

2014-15

Schuster não continuou e chegou ao clube Javi Gracia. O técnico navarro conseguiu uma grande primeira volta, mas as forças diminuiram na reta final da temporada. Os jovens (Castillejo, Samu García, Darder, Juanmi, etc) estiveram à altura, mas os 'Samus' terminaram por abandonar La Rosaleda. A equipe recuou quando estava às portas das semifinais da Copa do Rei.

2015-16

O técnico Javi García fez sua segunda temporada com uma boa classificação depois de sair do buraco do início da campanha. O projeto começava a se consolidar, mas, no fim da temporada, Gracia deixou o clube e rumou ao Rubin Kazan.

2016-17

Juande Ramos chegou ao Málaga com Europa como objetivo com as contratações de Keko, Jony, Llorente e Sandro. Um início irregular de temporada fez com que Juande saísse. O 'Gato' Romero foi o substituto mas também não teve sorte. A chegada de Míchel, terceiro treinador, conseguiu tirar o melhor do time, que instalou-se na zona tranquila da tabela de classificação.