Se o torcedor do Vasco já estava preocupado com o futuro da equipe no Brasileirão, agora ele ligou o sinal de alerta de vez. No último domingo (14), a equipe comandada por Milton Mendes realizou a sua estreia na competição nacional e saiu goleada do Allianz por 4 a 0 pelo Palmeiras.
E no meio deste resultado desastroso, um fator chamou atenção: a zaga, que não é surpresa nenhuma, precisa de reforços.
Jomar, teve um daqueles dias para esquecer. Completamente perdido em campo, cometeu dois pênaltis e ainda quase fez um gol contra. O adversário, que não é bobo e percebeu a falta de confiança do jogador, realizou todas as jogadas em cima dele.
A equipe preocupa. Muito. Não apenas na zaga, mas o conjunto em geral, apesar da equipe ter feito um bom primeiro tempo. No entanto, com um campeonato longo e exigente, se a diretoria não se mexer, o risco de um novo rebaixamento é alto.
Está faltando planejamento ao clube. Não se pode abrir mão de um zagueiro - Rodrigo deixou a Colina na última semana e assinou com a Ponte Preta -, e não se reforçar. Muito menos pode iniciar uma competição com apenas dois zagueiros: Rafael Marques e Jomar.
Julio dos Santos não é zagueiro, e o menino Ricardo acabou de subir. Além do mais, não se pode crucificar o Jomar. Ele não teve um bom dia, pode ter sentido a pressão, mas ele não é o único responsável.
O que o Vasco precisa se preocupar é se o seu elenco, que tem um grande número de jogadores jovens, tem condição de suportar um campeonato como é o Brasileiro. É cedo para se desesperar, mas se não quer passar sustos e nem fazer o torcedor sofrer, alguma coisa precisa ser feita.
Um velho conhecido da torcida tem boas chances de voltar e repor a perda de Luan para o Palmeiras e o posto de xodó dos vascaínos. O zagueiro Anderson Martins, campeão da Copa do Brasil de 2011 pelo clube, negocia sua rescisão com o Umm-Salal, do Qatar, e é aguardado pela diretoria cruzmaltina.
Sem muito tempo para lamentar a derrota, a equipe precisa estar pronta para o duelo da próxima rodada contra o Bahia, em São Januário. Enquanto isso, a diretoria precisa se mexer. Antes que seja tarde.