A situação de André Figueiredo não está nada boa no Atlético-MG. Criticado pela torcida por conta do trabalho como superintendente de futebol, o dirigente teve que se defender das acusações de Bernard, revelado pelas divisões de base do Galo.
No período em que o meia-atacante do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, defendeu o time de Belo Horizonte, André Figueiredo trabalhava como coordenador das categorias de base do clube.
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O curioso é que o jovem talento, campeão da Copa Libertadores da América, foi dispensado em duas oportunidades.
Um torcedor fez crítica ao cartola em seu perfil no Twitter: "André Figueiredo é aquele cara que se orgulha de ser diretor da base do Galo quando revelou o Bernard, mas esquece que tentou dispensá-lo três vezes". Mencionado pelo atleticano, Bernard se pronunciou:
"E em duas oportunidades conseguiu [me dispensar da base]. Grande parte da torcida, ou quase toda, não sabe nem da metade do que eu passei na base, mesmo assim, decidi voltar e ficar. E a partir disso, que graças a Deus as coisas se encaixaram. E Deus me abençoou grandemente. Mas sou grato por tudo que passei. Isso me fez aumentar a vontade de vencer, e provar que seria capaz de fazer tudo que me falaram que eu não seria", escreveu.
Em entrevista ao portal Uai, de Belo Horizonte, André Figueiredo se manifestou e deu o seu posicionamento sobre o caso:
"Nós não dispensamos o Bernard duas vezes. O Bernard era pequeno para a época. Era técnico, habilidoso. Em algumas vezes caiu em listas de dispensa, mas foi dispensado uma vez. Em 15 dias ele voltou, porque nós entendemos que poderíamos esperar para ele maturar fisicamente. E assim foi feito. Aos 16 anos, foi feito um contrato. Aos 18 anos, como é praxe no Atlético, foi feita uma renovação. Esse mesmo diretor que supostamente o dispensou três vezes, também renova o contrato dele aos 18 anos, com a expectativa dele jogar profissionalmente no Atlético. Existem algumas incoerências nessas falas. Não sei se tem mágoa de Bernard, porque o treinador não colocava ele para jogar, porque ele era menor um pouco, apesar dele ter muita qualidade", afirmou.
"Foi essa qualidade que fez a gente entender que ele seria um grande jogador, como é, que fez ele ficar no Atlético. A função do diretor de futebol não é só fazer a dispensa. Você coordena todo o departamento. Quando vai fazer a dispensa, não é só o diretor, tem treinador, preparador físico, auxiliar técnico. São várias pessoas que trabalham diariamente. Eles avaliam o jogador, observam se chegou um melhor. Dispensamos o Bernard apenas uma vez, mas voltamos atrás. Eu fiz o contrato com ele aos 16 anos. Aos 18, eu renovei o contrato dele. Tem algumas incoerências. As pessoas falam o que acham. Mas tem algumas inverdades, mas parece que vira verdade. As pessoas dizem o que não é verdade. O Bernard jogou em nosso profissional, foi campeão da Libertadores e a maior venda do Atlético. Mas essas pessoas que trabalham na base é que têm esse tipo de trabalho".