Em 16 de dezembro de 2016, o Palmeiras resolveu contratar Eduardo Baptista como técnico por causa do bom trabalho que ele tinha feito na Ponte Preta. Agora, após passagem ruim de Baptista, o 'Verdão' está sem técnico, enquanto Baptista retornou ao time de Campinas. E os dois lados vão se enfrentar nesta quinta-feira (19), pelo Campeonato Brasileiro, às 20:00 de Brasília (23:00 de Lisboa).
Baptista fez um trabalho bastante irregular no Palmeiras, mas saiu com um aproveitamento alto, 66,6%. Ao todo, em 23 jogos, foram 14 vitórias, quatro empates e cinco derrotas.
O problema é que Baptista sofreu algumas derrotas contundentes, como a eliminação no Campeonato Paulista, justamente para a Ponte Preta. E o revés que causou a demissão foi pela Copa Libertadores, contra o Jorge Wilstermann, fora de casa.
Além disso, o que contribuiu muito para a saída de Baptista foi a pressão para que Cuca voltasse ao comando do time. Ele decidiu que, após resolver problemas pessoais, podia voltar a trabalhar, então a maioria da torcida pedia a mudança.
Não deu certo: Cuca assumiu, mas não fez o time evoluir e acumulou eliminações dolorosas na Copa Libertadores e na Copa do Brasil. Saiu do time com um aproveitamento pior do que Baptista tinha, 55%. Foram 16 vitórias, sete empates e 11 derrotas nesta segunda passagem.
Enquanto o Palmeiras estava mal com Cuca, Eduardo Baptista estava mal em outro clube. A passagem pelo Atlético-PR durou apenas dois meses e teve muitos resultados ruins. Foram 13 jogos, com cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, ou seja, um aproveitamento de 46,1%.
Depois disso, ele chegou a dizer que não pretendia assumir nenhuma equipe até o final do ano, mas aceitou treinar a Ponte novamente, a partir de 20 de setembro. Por enquanto, com ele, o time tem uma vitória, um empate e duas derrotas. Está na zona de rebaixamento, com 32 pontos.
Já o Palmeiras provavelmente ficará sem técnico efetivado até o final do ano. Alberto Valentim, interino, está comandando o time e tem moral no clube. É cogitado para ser o comandante em 2018, mas essa grande "dança das cadeiras" dos técnicos no futebol brasileiro faz com que tudo seja imprevisível.