Cobiçado, Diego deve permanecer no Fla e fazer história, mas precisa ser decisivo em 2018

Se quando decide apoiar, a "nação", pode ser o grande aliado de um atleta, quando está insatisfeita pode ser uma grande inimiga. O meia Diego viveu isso na pele, depois de ir as nuvens após pouco mais de metade de uma temporada em grande fase, ele viveu momentos conturbados e até foi vaiado em um ano repleto de decepções. 

Apesar dos momentos ruins vividos em 2017, o jogador de 32 anos, deixou claro em entrevista ao Canal do Youtube Desempedidos, que não deseja sair do Flamengo. Seu nome está sempre envolvido em especulações principalmenta ligadas ao Santos, clube no qual foi revelado.

"Eu procuro sempre demonstrar minha gratidão pelo Santos, pelo clube e também pela cidade, mas o sonho despertou e aumentou o desejo de vir para o Flamengo. Minha identificação com o clube superou minhas expectativas, não penso em sair do Flamengo".

Ainda que tenha conhecido as vaias da torcida 'Rubro-Negra' e desaparecido em momentos importantes para o Flamengo nesta temporada, tanto para Diego, quanto para o Mais Querido, o "divórcio" seria um caminho bem ruim. 

Para o meia, que já está adaptado ao clube e possuí credenciais para se tornar ídolo, não vale a pena sair de uma equipe estruturada, tanto no campo financeiro quanto físico, que com a maior torcida do país, tem força para ajuda-ló a convencer Tite de que merece uma vaga na Copa do Mundo, por exemplo. 

De quebra, no próximo ano, o Flamengo seguirá candidato as principais competições do país, dando ao jogador totais condições para brigar pessoalmente pelo seu sonho e escrever seu nome na história do clube. Ainda que tenha estado abaixo do que pode render, os números de Diego mostram o quanto ele é diferente. Foi o vice-artilheiro da equipe na temporada e quem mais deu assistências para gols. 

Para o Rubro-Negro, perder o atleta também seria muito ruim, tendo em vista que já é um jogador adaptado e que se identificou rapidamente com clube e torcida. É um dos líderes do elenco e o dono da bola parada, desde que chegou, já balançou as redes várias vezes em cobraças de faltas. 

Em sua melhor forma, em 2016, Diego comandou o Flamengo na luta pelo título do Campeonato Brasileiro, ainda que a taça não tenha vindo, a equipe carioca tirou um saldo mais que positivo disso. No início do ano, enquanto esteve bem, o Rubro-Negro se mostrou forte na Copa Libertadores da América, saindo da competição justamente quando perdeu seu líder e melhor jogador.

Em 2018, Diego será um nome importante para fazer o Flamengo e sua torcida se esquecerem das decepções de 2017 e, quem sabe, não faturar, além de um título importante, uma vaga na Copa do Mundo da Rússia.