Autor dos gols que garantiram a vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, em confronto realizado no último domingo (10), Roger voltou a mostrar a sua boa fase em clássicos. Nesta temporada 2017, ninguém balançou mais as redes contra rivais estaduais: foram 8 tentos, dois a mais em relação a Jô [Corinthians] e Henrique Dourado [Fluminense].
Com a confiança lá em cima, o atacante de 32 anos vive o seu melhor momento no futebol: é artilheiro do Botafogo no ano com 16 gols marcados e entrou na briga pela artilharia no Brasileirão, com 9 tentos em seu nome.
No entanto, o pensamento alvinegro já está no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores, contra o Grêmio. E na competição continental, ainda que exerça uma importante função tática no estilo de jogo montado pelo técnico Jair Ventura, Roger não conseguiu mostrar a sua faceta goleadora no certame continental.
Quer gol em clássico? Chama o Roger! (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Em 11 jogos – sendo 9 como titular – foi apenas um gol [na vitória sobre o Estudiantes, ainda na fase de grupos]. O incrível é que o camisa 9 é o segundo jogador que mais arremata pelo Glorioso [arriscou 15 vezes e acertou a mira em 7]. Embora não esteja conseguindo mostrar a sua faceta goleadora na Libertadores, os três gols nos últimos dois jogos pelo Brasileirão enchem o jogador de esperança.
“Estou motivado, faz tempo que não marco na Libertadores. Esses dois últimos jogos foram bem legais, consegui marcar, ter boa performance. Essa semana de treinos foi ideal para tirar pressão, voltar forte. Estou pronto, confiante, alegre, leve. Vou botar essa bola para dentro se Deus quiser", disse em entrevista coletiva.
O único gol na Libertadores foi com estilo! (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)
“Essas duas vitórias [contra Bahia e Flamengo] trouxeram muita alegria, muita paz. Conseguimos nesses dois jogos o que não fizemos na semifinal [da Copa do Brasil]. Estamos preparados, tranquilos, sabemos que temos plenas condições de vencer o Grêmio e classificar. Não há favorito nessas quartas de final. A gente entra muito forte. Se vier uma desclassificação, vão ter que suar sangue”, finalizou.
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