Os duelos entre os dois maiores clubes de Madrid têm-se sucedido nos últimos anos na Champions League, e este ano vai conhecer mais dois capítulos. Nas últimas três temporadas a prova mais importante de clubes da UEFA viu sempre, pel menos, uma partida entre estes dois conjuntos.
Em 2013/14 e 2015/16 foram estes os emblemas que chegaram até à final, sendo que nos dois casos o Real Madrid saiu vencedor. Em 2014, no Estádio da Luz, a vitória deu-se na prorrogação por 4-1; e na temporada passada foi nos penaltys que os 'merengues saíram por cima - acertaram cinco, contra apenas três do Atlético - depois de um empate a uma bola nos 120 minutos de jogo. Pelo meio, houve derby madrileno na Europa nas quartas de final e, mais uma vez, foram os 'merengues' a celebrar depois de uma vitória por 1-0 no Santiago Bernabéu no jogo de volta (na ida, tinha havuido um empate a zeros no Vicente Calderón).
Os 'colchoneros têm, portanto, uma enorme 'dívida' para cobrar aos 'blancos', principalmente levando em conta que o jogo da volta será a última partida europeia do estádio do Atlético de Madrid. O Vicente Calderón vai deixar de ser 'a casa' dos 'rojiblancos', que vão jogar, a aprtir da próxima época num novo estádio denominado Wanda-Metropolitano.
"Os nossos adeptos e jogadores viveram duas derrotas recentemente em finais e sabem o que significa e o que custa lá chegar - muito trabalho. Esperamos poder dar ao Vicente Calderón a despedida que ele merece", disse Clemente Villaverde, antigo jogador do Atlético e atual dirigente do clube, após o sorteio.
Também Saúl Ñiguez, meio-campista do Atlético, reagiu a este emparelhamento, utilizando as redes sociais:
El mejor escenario, para despedir al Calderón de la @ChampionsLeague ¡¡Vamos Atleticos!! #AúpaAtleti
— Saúl Ñiguez Esclapez (@saulniguez) 21 de abril de 2017
#AtletiRealMadrid pic.twitter.com/A2SLTZrnwQ