Pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 2002, o ex-volante Gilberto Silva esteve presente na 'Somos Futebol: 2ª Semana de Evolução do Futebol' para acompanhar o ciclo de palestras e a discussão a respeito do esporte no Brasil.
Logo após o evento, o ex-jogador concedeu uma entrevista exclusiva à 'Brasil Global Tour' e comemorou o bom momento vivido pela 'canarinho' sob o comando do técnico Tite.
"É legal ver a Seleção viver esse momento depois de muita pressão, depois de um péssimo resultado de Copa do Mundo onde você tem que remontar todo um trabalho e ter uma retomada. Agora com Tite a Seleção tem se reencontrado, ta jogando bem novamente, é torcer para que essa sequência nao pare até porque nós temos um ano para a Copa do Mundo e um ano passa muito rápido", apontou.
Além disso, acrescentou: "Mas hoje, no meu ponto de vista, existe uma diferença muito grande onde a equipe está tendo a oportunidade de se preparar melhor com os jogos das Eliminatórias, o que não aconteceu em 2014. Tenho certeza que até lá (a Copa) a Seleção vai estar bem preparada".
O ex-jogador também analisou o trio formado por Casemiro, Paulinho e Renato Augusto que vem sendo um ponte forte da equipe brasileira. Para Gilberto Silva também citou o pouco tempo para testes na Seleção.
"É uma formação que deu certo, se você imaginar um pouco antes o Paulinho não estava mais sendo convocado, talvez o Renato Augusto não tava tendo chances, de repente eles são convocados e o Casemiro que vem fazendo um belo trabalho no Real Madrid, se encaixou muito bem e estão fazendo um belo trabalho", disse.
"É importante isso, cada jogador no momento que é convocado se está jogando ou é solicitado do banco para jogar, ele tenha consciência do que ele precisa realmente fazer, ali você não tem muita oportunidade para teste, você tem que estar pronto", concluiu.
Também falou sobre Gabriel Jesus. "No que eu pude ver do Gabriel ele já está conseguindo fazer um bom trabalho nesse início porque não é fácil um jogador jovem assim como ele chegar para uma equipe de ponta que é o Manchester City hoje com toda a pressão que existe em torno do clube, e você chegar para ser o camisa nove da equipe e fazer da forma como ele está fazendo, chegar como se tivesse jogando aqui no Palmeiras, como se já tivesse acostumado", explicou.
"A questão que vai pesando no ínicio é a questão do idioma que é legal ele aprender também para ficar mais a vontade mas eu vejo que ele vai se dar bem na Inglaterra, já está fazendo por onde e cada dia vai se sentir mais a vontade no grupo, se identificando, entrando na cultura do clube, na cultura inglesa e entendendo qual é o processo da Premiere League e daqui a gente vai estar torcendo bastante por um resultado positivo dele lá", finalizou.