Andrés Iniesta tem um peso gigantesco na história do Barcelona. O capitão blaugrana completa, nesta quinta-feira (11), 33 anos consagrado como jogador que mais títulos conquistou pela equipe catalã, ao lado de Lionel Messi. Mas se não há dúvidas sobre a capacidade do meio-campista com a bola nos pés, ela existe quando analisamos o seu futuro no Camp Nou.
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O atual contrato do camisa 8 termina na próxima temporada, e ninguém sabe se Iniesta seguirá jogando depois que comemorar 34 anos. Há um mês ele garantiu que não vai criar problemas para o Barça, desde que ainda esteja em condições de competir no mais alto nível. É um caso parecido ao de Carles Puyol, que só decidiu se aposentar quando viu que as lesões não lhe permitiam mais um desempenho constante no máximo de suas capacidades.
Afinal de contas, no futebol atual, e ainda mais no Barcelona, um jogador não pode viver apenas do seu passado. Iniesta sempre foi considerado uma das maiores joias das categorias de base, em La Masia. E se chorava, quando menino, com saudades de casa, fez muito torcedor do Barça sorrir com passes espetaculares, assistências e belos gols no melhor momento da história do clube. Em 15 anos vestindo as mesmas cores, ele já conquistou incríveis 29 títulos [número igualado apenas por Messi].
Com exceção de Cristiano Ronaldo, somente o espanhol ameaçou tirar do argentino o prêmio de melhor jogador do mundo, quando fez o gol do título mundial da Espanha em 2010. Aquele tento, anotado na final contra a Holanda, ajudou Iniesta a ser um dos jogadores mais queridos entre todas as equipes de seu país. Somente a torcida do Athletic Bilbao não costuma aplaudir o camisa 8, algo que até os fãs de Espanyol e Real Madrid, os maiores rivais do Barça, fazem.
Iniesta segue esbanjando classe dentro e fora de campo, com um comportamento que é exceção em meio a boleiros que parecem estrelas de cinema. Segundo jogador que mais disputou partidas pelo Barcelona, ele é uma das raras unanimidades para o exigente torcedor catalão.