Detalhes inéditos do relatório de 403 páginas feito por Michael Garcia, a respeito das alegações de corrupção nos bastidores das escolhas das sedes para as Copas do Mundo de 2018 e 2022 serão publicados nesta terça-feira (27).
O relatório, feito de maneira independente por Garcia, investigador de ética, a pedido pela FIFA foi repleto de controvérsia no seu lançamento em 2014. Garcia pediu demissão quando o seu extenso trabalho foi reduzido a 42 páginas - além de livrar o Qatar de qualquer ligação corrupta.
No entanto, o jornal alemão Bild diz ter em mãos o relatório com detalhes que incluem o pagamento de 2 milhões de dólares para uma menina de 10 anos, filha de um dirigente da FIFA. O veículo germânico também fala de uma festa, no Rio de Janeiro, entre executivos da máxima entidade do futebol, com direito a um jato privado da federação qatari, na véspera dos votos para decidir as sedes dos Mundiais de 2018 e 2022 há mais de seis anos.
Em novembro de 2014, o superior no comitê de ética da FIFA, Hans Joachim Eckert, voltou a garantir que não houve corrupção no pleito. Se as reportagens do Bild provarem o contrário podem levar a FIFA novamente para uma grande crise de corrupção.