Os jogadores do Santos passaram em silêncio pela zona mista do estádio do Pacaembu após a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, neste sábado, pela 31º rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva, o técnico Levir Culpi explicou a escolha.
“Os jogadores não querem falar à beira do gramado. Estou com eles. O que se ouve é ofensa à beira do gramado. É agressivo. Após o jogo temos pessoas determinadas para dar entrevista”, afirmou o treinador antes de analisar o duelo.
“A gente falha, mas o time joga regularmente bem. A disparidade técnica não houve, foi um jogo igual. Os resultados que pesam. Minha preocupação com eles foi jogar e não julgar as pessoas que querem matar a gente. Vamos jogar por nós”, completou.
Por fim, Levir ainda minimizou a discussão entre David Braz, Bruno Henrique e Serginho no gramado.
“Cansei de ver jogadores reclamando e discutindo em vitória ou derrota depois dos jogos. É normal, não é muito raro. Depois de vitórias já entrei no vestiário e tava um quebra-pau”, declarou.
“Jogador precisa de repouso também. Se não quiserem repouso, podem colocar uma comissão técnica que não dê repouso. É muito ruim viver com fofoca. Infelizmente não temos controle sobre isso. Claro que isso atrapalha. Imagina lá na tua família todo mundo discutindo e fazendo fofoca. É legal?”, finalizou.