Os três crimes de fraude fiscal, cometidos nos anos 2007, 2008 e 2009, provocaram que a Audiência de Barcelona confirmasse a sentença que condena o argentino a 21 meses de prisão.
É importante salientar que, apesar da sentença, o argentino não entrará na prisão por não contar com antecedentes criminais, já que este teria sido seu primeiro crime e, sendo menos de 24 meses (condena mínima para entrar em prisão por um primeiro crime), Messi não entrará em nenhum estabelecimento prisional.
A causa da evasão de impostos, conforme apura 'Cadena SER' sobre o relatório do tribunal, teria sido uma cessão de direitos falsa ocorrida em 2015. Naquele momento, Messi tinha 17 anos e já destacava no FC Barcelona, seus direitos de imagem foram vendidos a países com maiores permissões fiscais por uma quantia de 50.000 dólares.
O preço, para a sentença, era "ilógico" tendo em conta as expectativas de futuro do jogador, de maneira que levantou suspeitas de que se receberam depósitos de cerca de um milhão de euros, uma quantidade 20 vezes maior da quantia declarada.
A conclusão da Audiência é a seguinte: "Messi e seu pai evitaram o pagamento dos lucros recebidos pelos direitos de imagem de Leo Messi através de uma complexa manobra com a finalidade de ocultar ao fisco o rendimento gerado".
Além disso, conforme afirma 'Cadena SER', as desculpas do argentino de não conhecer estos movimentos não serviram para rebaixa a condena: "Trata-se de um desconhecimento evitável já que existia uma suspeita justificada de que seus lucros por direitos de imagem não tinham uma origem clara".