Atualmente na Europa League, o Milan tem a sua participação nas provas da UEFA em sério risco.
Depois de uma reportagem do 'The New York Times' ter revelado que Li Yonghong, o novo dono do clube desde abril, não era o proprietário do império da mineração que alegava ter na China, colocando em causa a sua credibilidade, os 'rossoneri' poderiam ser punidos pelo organismo que rege o futebol a nível europeu.
A informação está a ser avançada pelo diário espanhol 'Marca', que deu conta de uma reunião entre dirigentes do emblema de Milão e pessoas da UEFA há duas semanas em Nyon, Suíça. Nela, Marco Fassone, diretor geral do Milan, tentou explicar a viabilidade econômica do projeto do Milan, mas não conseguiu convencer ninguém.
Ao que parece, todos os investimentos feitos pelo clube desde a chegada do empresário chinês não tiveram como base uma realidade financeira, mas sim os futuros êxitos da equipe de futebol, que quer jogar a Champions League na próxima temporada. O caso, no entanto, está muito mal parado: depois de ter investido 194.5 milhões de euros (cerca de 743 milhões de reais na cotação atual) em reforços no último mercado de transferências, o time está na sétima posição da Serie A italiana com 19 pontos, a 16 do líder Napoli.
Agora, se sabe que o Milan pode não estar a cumprir com as regras do fair play financeiro, uma situação que não é, de todo, do agrado da UEFA, que irá agir se considerar ter razões para tal.