A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) calcula que instalar em todos os estádios o equipamento custaria uns 20 milhões de reais (uns 6,5 milhões de dólares), valor que a entidade considera inviável."Nosso objetivo era implementar o árbitro de vídeo neste ano, mas o processo está ainda em fase embrionária e será muito difícil, praticamente impossível", disse Marcos Marinho, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, citado pelo diário Folha de São Paulo.
A CBF negocia com cinco empresas provedoras da tecnologia, que conta com um mínimo de oito câmeras em cada jogo distribuídas pelo estadio.A videoarbitragem já foi provada em duas ocasiões em jogos e treinos das categorias inferiores da Seleção Brasileira e será de novo testada na Copa do Brasil Sub-17 e Sub-20, assim como no Campeonato Brasileiro feminino, que começa em março.
A FIFA realizou as primeiras provas oficiais do polêmico "VAR" (Video Assistance Referee) durante o Mundial de Clubes celebrado no dezembro passado no Japão.
O uso do vídeo para correger decisões arbitrais foi questionado já na semifinal que jogaram o Kashima Antlers e o Atlético Nacional colombiano, quando o húngaro Viktor Kassai apontou um pênalti dois minutos depois da jogada, depois de revisar as imagens.
Um dia depois, o árbitro paraguaio Enrique Cáceres concedeu um gol ao jogador do Real Madrid Cristiano Ronaldo, o anulou e voltou a concedê-lo, no minuto 93 do jogo contra o América mexicano.