Quiroga e outros quatro companheiros foram processados pela misma razón, mas evitaram ser detidos depois de apresentar um amparo constitucional.
"O capitão Quiroga, que foi piloto do avião que se acidentou, tinha um juízo com a Força Aérea Boliviana, e tinha um mandamento de urgência", explicou o ministro boliviano de Defensa, Reymi Ferreira, segundo a agência estadual ABI.
"Eles receberam uma formação profissional, na qual o Estado faz uma inversão e, de repente, à metade da carreira ao invés de cumprir com o acordo e transferir esses conhecimentos e habilidades a favor da FAB e o Estado preferiram renunciar", continuou Ferreira.
Segundo o ministro, Quiroga e seus companheiros deviam ter cumprido o compromisso que tinham, já que uma vez formados não devem se retirar da entidade até cumprir ao menos com os anos de serviço militar estipulados.
Unicamente em casos excepcionais pode-se analisar a possível baixa ou marcha de um militar da instituição. Em cinco dos casos analisados, incluído o de Quiroga, não havia nenhuma justificação para sua marcha.