O Bayern de Munique vai precisar de um novo começo. Isso é uma verdade mesmo se ganharem a Bundesliga e a Copa da Alemanha, competição pela qual jogam contra o Wolfsburg nesta terça-feira (7), às 17:45h (de Brasília).
Cinco dos seus principais jogadores têm 30 anos ou mais - incluindo Arjen Robben e o capitão Philipp Lahm - e há uma sensação de que novos nomes devem chegar. Carlo Ancelotti devia começar a pensar nisso.
O presidente do Bayern, Karl-Heinz Rummenigge revelou, no começo desta temporada, que o Manchester United fez uma oferta recorde mundial de 100 milhões de euros por Müller durante o verão europeu de 2015. O time alemão rejeitou a oferta. A verdade é que o alemão parece estar longe de ser um jogador de 100 milhões agora mesmo.
Nesta temporada, especialmente desde a virada do ano, Müller não foi titular. Muito disso tem relação com o fracasso de Ancelotti em impor qualquer tipo de identidade coletiva nesta equipe. O Bayern está dependente de momentos de magia - de um Robben ou de Robert Lewandowski - para chegar à frente ou vencer.
Ou seja, os problemas de Müller com Guardiola, ex-comandante, talvez fossem os seus próprios. Ele não se apresentou nos níveis esperados dele desde a primavera europeia passada. Ele também ficou 999 minutos sem um gol na Bundesliga antes de fazer um contra o Wolfsburg, em dezembro.
Apesar de suas dificuldades, não há nenhuma indicação de que Müller esteja infeliz em Munique, nem que ele pense em procurar um novo desafio neste momento. O que quer que aconteça, o Bayern precisa de mudanças e o atacante precisa voltar a ser decisivo.