Corria o verão de 1998 e a figura do Estrela Vermelha de Belgrado viajava para Itália, onde acabaria por ficar mais de uma década. Mas havia uma paragem a fazer pelo meio; era em França, no Mundial desse ano, que Dejan Stankovic disputaria com a Seleção da Jugoslávia.
O meia, então com 20 anos, jogou todas as partidas da fase de grupos, mas não foi opção na fase seguinte, onde os jugoslavos caíram, ao perder 2-1 com a Holanda.
Questões políticas separaram a nação jugoslava em 2001. Restaram cinco estados independentes, e entre eles a Sérvia e Montenegro, nação que Stankovic passou a representar por ter nascido em Belgrado. As questões políticas não ficaram por aqui, e a um mês do Mundial 2006, na Alemanha, um referendo separou Sérvia do Montenegro, mas era tarde demais, futebolísticamente falando, e Stankovic foi para o país germânico com a camisa da Sérvia e Montenegro, como uma só nação.
A experiência não foi a melhor, já que eles terminaram em último do seu grupo, com zero pontos e derrotas diante da Costa do Marfim, Holanda e Argentina.
Agora, com a camisa da Sérvia, Stankovic iria ao seu terceiro Mundial, com a terceira camisa diferente, desta vez da Sérvia. Ficou de novo no último posto do grupo, perdendo contra o Gana e a Austrália mas arrecadando uma surpreendente vitória diante da Alemanha.
Há coisas assim no futebol, e na política, importando ainda referir que Stankovic foi apenas a um Campeonato da Europa, em 2000, com a camisa da... Jugoslávia.