Um torcedor do Coritiba morreu ao ser baleado por um polícia militar (PM) nos redores do estádio Couto Pereira, na tarde do domingo (19) antes do clássico contra o Atlético-PR.
A PM fazia escolta dos torcedores 'coxas-brancas' para levá-los à Arena da Baixada, quando houve um tumulto entre torcida e policiais. Em meio da confusão um torcedor foi atingido por um tiro no peito. A PM afirma que o disparo foi acidental.
O jovem foi socorrido e levado ao Hospital Cajuru, em Curitiba, mas não resistiu uma cirurgia de emergência.
O sargento que atirou foi afastado de suas funções e a PM abriu um inquérito militar policial para investigar as circunstâncias da morte.
Antes do sucesso, ao menos vinte torcedores foram detidos por sua participação em várias brigas registradas nas ruas de Curitiba.
O clássico regional foi suspenso porque os dois clubes se negaram a jogar depois de que a Federação Paranaense de Futebol (FPF) impedisse que o Curitiba e o Atlético-PR transmitissem o confronto ao vivo em seus respetivos perfis de redes sociais.
"Os clubes recordam que a ação pioneira foi realizada porque os dois times não venderam os direitos de transmissão dos jogos correspondentes ao Campeonato Paranaense por não concordar com os valores oferecidos", informaram ambas equipes em um comunicado comum.
Depois da decisão de suspender o confronto, os jogadores de ambos clubes entraram de mãos dadas no campo para se despedir de suas respetivas torcidas e voltar imediatamente depois aos vestiários.