Se o Barcelona diz, com orgulho, que é ‘Mais que um Clube’, não tenha dúvidas: a partida contra a Chapecoense, nesta segunda-feira (07), será mais que um jogo.
Afinal de contas, provocará uma grande mistura de emoções para o clube catarinense. O amistoso, que costuma ter absoluto caráter festivo, será mais um momento de luto para as vítimas do desastre aéreo acontecido há oito meses. Mas também, um festejo à vida.
Não tivesse acontecido a tragédia, muito provavelmente o Barcelona nem consideraria chamar a Chape para o tradicional Troféu Joan Gamper. Entretanto, mostrou a solidariedade dos gigantes ao convidar o Verdão do Oeste para uma grande homenagem.
E se o amistoso, que abre as portas da temporada de futebol na Catalunha, terá a carga de luto também carregará consigo toda uma dose especial de esperança. A ausência de Neymar, negociado com o PSG, não é muita coisa se comparado ao retorno de Alan Ruschel, um dos sobreviventes do voo trágico de novembro.
Goleiro da Chapecoense, Artur Moraes falou sobre o amistoso e relembrou os tempos em que visitava o Camp Nou para defender o arco do Benfica: “É um jogo festivo e de homenagens às vítimas, depois de tudo o que aconteceu com o time. Quando começarmos a jogar, vamos nos lembrar da tragédia. A Chapecoense é mais que um clube e tem muito sentimento por trás.
A Chapecoense é o sexto clube do Brasil convidado a participar do tradicional amistoso realizado pelo Barcelona, e se ‘infiltra’ em meio a gigantes do nosso futebol.
Vasco, Santos, Flamengo, Botafogo e Internacional já disputaram a taça. O clube de São Januário e o do Beira-Rio foram os que mais vezes foram convidados [3], sendo que o Colorado foi o único clube de fora da Europa a ter conseguido o título – após bater o Barça de Maradona, venceu o Manchester City na final.