As substituições, ou a falta delas, no Real Madrid durante o jogo deste sábado na casa do Atlético de Madrid (0-0), parecem levantar uma questão que na última época não existia no plantel 'merengue'. É que Zidane apenas realizou duas substituições nesta noite, e uma delas foi forçado a fazê-la por lesão de Sergio Ramos - entrou Nacho para o lugar do capitão, ao intervalo. A outra foi a entrada de Marco Asensio aos 77 minutos, para o lugar de Karim Benzema.
Ora, no banco Zidane tinha opções como Lucas Vásquez ou Dani Ceballos à espera de uma oportunidade de mostrar serviço, falando apenas de opções ofensivas, já que ao Real Madrid interessava ao máximo ter vencido esta partida.
Se na última época vimos o francês mostrar muita da sua força precisamente na gestão do vestiário, nomeadamente com rotações constantes nas escalações (todos somaram muitos minutos, e todos pareciam contar), esta época o cenário é outro. Descontando lesões graves e prolongadas (e já houve algumas) Zidane tem dado pouco azo a mudanças na equipe, desgastando desde cedo alguns dos principais elementos (até quando vai durar Isco a este nível, sem descanso?), e desmotivando os menos utilizados.
Elementos como Theo Hernández, Borja Mayoral, Kovacic, ou os já mencionados Lucas Vásquez e Dani Ceballos pouco têm jogado, o que coloca a questão: Zidane não confia no plantel? Ou melhor, Zidane não confia nas alternativas aos principais jogadores?
Só o tempo, e a utilização, ou não, de certos elementos, responderá.