Por mais que alguns tenham conseguido economizar alguma coisa, 2020 foi um ano terrível para os clubes de futebol. Este último mercado de inverno refletiu bem o que foi um ano de perdas ou, na melhor das hipóteses, lucro zero.
Este último não foi o caso do Arsenal, que já divulgou suas contas anuais, que foram encerradas em 31 de maio de 2020. Ou seja, apenas dois meses após a paralisação. O suficiente para mandar a economia pelos ares.
Conforme relatado pelos 'gunners', seus últimos balanços registram perdas de 55,5 milhões de euros. Destes, 35 correspondem precisamente ao período sem futebol e aos menores rendimentos em direitos televisivos por este motivo.
Ainda assim, a entidade descreve que o aumento de custos poderia ser evitado economizando 19 milhões de euros em despesas, incluindo uma redução salarial de 12,5% para o seu pessoal. No total, cerca de 580.000 euros a menos, resume 'The Sun'.
Em contrapartida, uma das grandes despesas imprevistas do ano foi a demissão de Unai Emery e a contratação de Mikel Arteta. Entre a rescisão do treinador despedido em novembro e a rescisão do então auxiliar técnico do City, os 'Gunners' gastaram 12 milhões de euros.
Em seu comunicado, o Arsenal deu mostras de seu desempenho: “A propriedade agiu rapidamente ao tomar as decisões necessárias para mitigar o perigo para a entidade. Refinanciamos o estádio e cortamos muitas despesas. Passos que vão garantir que o clube está em boa situação quando tudo melhorar".
Além disso, para garantir a liquidez durante este período, o Arsenal indica que solicitou um empréstimo de 139 milhões de euros ao Banco da Inglaterra. Por fim, o clube lembrou que fora dessas contas está a recente saída de Mesut Özil, a quem já não tem que pagar o seu salário de 20 milhões de euros.