Joan Laporta, de 58 anos, está de volta a presidência do Barcelona. Ele derrotou nas urnas os principais oponentes Victor Font e Toni Freixa ao receber 78,85% dos pontos (19.675) contra 10.598 e 3.399 dos respectivos adversários. Esta foi a eleição com a maior participação de votantes da história do clube.
Laporta, que presidiu o Barcelona entre os anos de 2003 e 2010, faturou 12 títulos e participou de uma das eras mais vencedoras da história do clube catalão. Formado em direito, ele fez parte do parlamento regional da Catalunha, foi vereador em Barcelona e é ferrenho defensor da independência da região.
Títulos
Em sete anos à frente do Barcelona, Laporta conquistou 12 títulos, sendo eles duas Champions League (2006 e 2009), quatro Ligas Espanholas (2005, 2006, 2009 e 2010).
Grandes contratações
Laporta foi responsável pela contratação de vários atletas que entraram para a história do Barcelona, como por exemplo, Ronaldinho Gaúcho. Além do camisa 10, considerado uma peça fundamental na virada da história do clube, ele também foi responsável pelas chegadas de Daniel Alves, Gerard Piqué, Samuel Eto'o, Abidal entre outros.
Resgate do "Barcelonismo"
Para boa parte dos torcedores, Laporta é o símbolo do resgate do "barcelonismo", basicamente ser adpeto as ideias de Johan Cruyff. Ele se apresenta como o oposta de Sandro Rossel e Jose Maria Bartomeu.
Ele também é apontado como uma peça-chave para convencer Messi a ficar no clube devido a bola relação que tem com o craque argentino.
"Tenho a certeza que o Messi quer ficar, embora tenha ofertas de clubes estatais. A melhor forma dele ficar é eliminando o PSG. O Leo adora o Barça, está muito confortável no Barcelona. Gosto da credibilidade do Leo, isso é muito importante" disse Laporta recentemente.
O camisa 10 esteve presente neste domingo (07) no Camp Nou e pela primeira vez votou nas eleições do Barcelona.
Cenário desafiador
Laporta terá um cenário desafiador pela frente e não se trata apenas da possível saída de Messi. O novo mandatário precisará lidar com uma dívida de mais de 1 bilhão euros (R$ 6,7 bilhões) e uma das folhas de pagamento mais altas do futebol mundial.