O United tinha a vida complicada naquela Champions League. O "Cebola" Rodríguez tinha colocado na frente os dragões em Old Trafford aos quatro minutos e ainda que Rooney e Tévez tenham conseguido dar a volta ao marcador, Mariano González fez quase no final um golo que não seria de todo um bom presságio.
O Manchester United tinha que enfrentar a segunda-mão com um resultado nada favorável. O empate, salvo em caso de três ou mais golos, não valia de nada. As meias-finais exigiam uma vitória no Estádio do Dragão.
E Cristiano Ronaldo, numa das suas grandes noites, encarregou-se de torná-lo realidade. No sexto minuto do encontro, o português marcou um dos melhores golos da sua carreira.
Agarrou na bola e desde uma distância excessivamente otimista para alguns, disparou um remate de direita apoteótico. A bola saiu como um míssil das suas chuteiras e foi ganhando altura e não a perdeu.
15 de abril de 2019
Helton, guarda-redes do Porto, voou mas não foi o suficiente. Esse disparo era sensivelmente imparável. Apenas a rede o deteve. Um golaço que valeu a Cristiano o Puskas desse ano e ao United, a passagem às meias-finais.
Nelas eliminaria o Arsenal mas na grande final de Roma enfrentou o Barcelona de Guardiola. Pouco depois, Cristiano Ronaldo fazia as malas e era apresentado com toda a pompa e circunstância no Santiago Bernabéu.