Dos 555 milhões de euros de custo em quatro temporadas aos 235 milhões recuperados em três anos. 'Sport' analisou o impacto econômico de Leo Messi no Barcelona, para chegar à conclusão de que o novo contrato para o craque não foi tão ruinoso quanto se pretende inferir.
Tal meio recorreu a Marc Ciria, diretor geral da 'Diagonal Inversiones' e sócio do Barça; Josep Fabra, financista; e Iván Cabeza, economista, para calcular o lucro obtido pela equipe 'culé' graças a Leo.
De acordo com este estudo, sem contar a temporada atual por estar afetado pela pandemia, Messi custou ao Barcelona 383.655.000 euros, mas gerou 619.265.000. Números astronômicos que gerariam um saldo positivo de 235.610.000.
Ciria sublinhou a importância para o Barcelona de ter um ativo tão importante como o argentino: “Os contratos de patrocínio têm um preço com ele e outro sem ele. É a 'cláusula de Messi' e pode atingir 50% do total do contrato”.
No meio, deixaram claro que um novo Barça não pode ser contemplado sem o argentino: "Não é só que contribua com mais valor, mas ele é essencial para a recuperação econômica do clube".
Por fim, Ciria se atreve a imaginar um novo modelo para que Messi não faça as malas, já que bancar o gasto atual é inviável para o Barcelona: “Ele não pode ser pago. Quem entrar não poderá chegar a esses números e deve oferecer-lhe um projeto vitalício, como Jordan com a 'Nike'. Para continuar, Leo terá que abaixar o salário em 40%".