Os times brasileiros estão acostumados com o protagonismo na Copa Conmebol Libertadores. Por isso, com a taça ou não, alguns times ficaram marcados por grandes participações no mais cobiçado torneio do continente.
Listamos oito campanhas incríveis de representantes do Brasil na Conmebol Libertadores. Tem recorde de público, vitória improvável em La Bombonera, milagres e ídolo campeão como jogador e técnico. Confira:
1 - Paysandu cala La Bombonera
Sim, o Paysandu já disputou a Conmebol Libertadores. O time do Pará é até hoje o único representante da região Norte do país na competição sul-americana. O Papão da Curuzu não só disputou como marcou seu nome no torneio em 2003.
Terminou a fase de grupos em primeiro e virou a sensação daquela edição. Nas oitavas, o rival era o Boca Juniors. E não é que no jogo de ida deu Paysandu em plena La Bombonera. Vitória por 1 a 0 com gol de Iarley. Na volta, o Boca venceu e foi adiante, mas o Paysandu é que ficou na memória do torcedor.
2 - Galo e os milagres de São Victor
O primeiro título do Galo na Conmebol Libertadores de 2013 foi conquistado com muito suor, emoção e uma pitada de sorte. Quem não se lembra da defesa do pênalti, cobrado por Riascos, com os pés, do goleiro Victor, nas quartas de final contra o Tijuana?
E na semifinal Victor apareceu de novo e pegou a penalidade decisiva, levando o Galo, de Ronaldinho, para a final. Na decisão, mais emoção e nova disputa na marca da cal. O goleiro brilhou de novo e garantiu a taça para o time brasileiro.
Virou santo. São Victor do Horto.
3- Flamengo e o recorde de público
O Flamengo é conhecido pela multidão de torcedores que o acompanha e a conquista da Conmebol Libertadores de 1981 comprovou o fato. Além do título já na primeira participação no torneio, o clube levantou a taça e ainda bateu um recorde.
Segundo a Conmebol, o time de Zico e companhia levou 516.382 torcedores nos seis jogos como mandante na campanha.
4 - Corinthians imbatível e o fim da piada
O Corinthians do técnico Tite encerrou a fila histórica do clube e acabou com a eterna brincadeira sobre a falta do título da Conmebol Libertadores de 2012. E foi em grande estilo.
O Timão levantou a taça sem perder nenhum jogo, com oito vitórias e seis empates, batendo grandes rivais, como Vasco, Santos, de Neymar e Ganso, e Boca Juniors na final.
Destaque para Cássio, Romarinho e Emerson Sheik, autor dos dois gols do título.
5 – Meninos da Vila
De praticamente eliminado na fase de grupos a campeão. Este foi o Santos de 2011, que sentenciou o fim do jejum sem a taça da Conmebol Libertadores, que já durava desde 1963.
Neymar causou polêmica com as máscaras usadas no jogo contra o Colo-Colo, quando acabou expulso, mas também brilhou e acabou o torneio como o grande responsável pelo tricampeonato santista.
6 - Quase deu para o São Caetano
O São Caetano era um ilustre desconhecido no início da Conmebol Libertadores de 2002, mas o Azulão mostrou sua força e chegou à final do torneio. Pena que o time não conseguiu derrotar o Olimpia, do Paraguai, na decisão.
O São Caetano conseguiu vencer o rival paraguaio no Defensores del Chaco por 1 a 0, mas acabou derrotado nos pênaltis em um Pacaembu lotado!
7 - São Paulo e o goleiro-artilheiro
O São Paulo conquistou a Copa Conmebol Libertadores de 2005 com o brilho de Rogério Ceni! Além de pegar tudo debaixo das traves, o camisa 1 terminou o torneio como artilheiro do time com cinco gols, ao lado de Luizão.
Foi também a primeira final da história do torneio entre dois times do mesmo país. Sorte para o Tricolor Paulista!
8 – Renato Gaúcho imortal
O nome de Renato Gaúcho, ou Portaluppi para os tricolores, já estava marcado na história do clube por causa do título da Conmebol Libertadores como jogador, em 1983. Não contente, o ídolo entrou para a história como o primeiro brasileiro campeão como atleta e treinador.
Em 2017, o feito inédito veio após a conquista sobre o Lanus, o tricampeonato do Tricolor imortal na competição.
Antes, o grupo seleto se restringia a cinco argentinos e dois uruguaios.