O Barcelona passou por momentos delicados, especialmente no que diz respeito à economia do clube, nos últimos meses. Tanto, que no clube chegou a pensar-se na insolvência da entidade.
''Estive dias, semenas, sem poder dormir. Os auditores estavam dispostos a 31 de março em clasificar o clube como uma empresa não viável. Isso teria fechado automaticamente a torneira dos bancos, e teriamos entrado em insolvência. A possibilidade foi real. De não tivesse chegado os 595 milhões da Goldmand Sachs, o clube teria que fechar como qualquer empresa. Esse crédito salvou-nos'', afirmou um diretor da direção de Laporta ao 'El Mundo'.
Umas palavras que foram replicadas desde da direção de Bartomeu: ''A direção de Laporta fala de um buraco que não existe. É aberrante. Quando eu herdo algo tenho que dizer que há muitas maçãs podres''.
''A direção de Laporta, além disso, não conta os ativos. Tens o valor de um estádio amortizado e também dos terrenos. No futebol existe um conceito chamado ativo oculto. A marca Barça não está incluídas nas contas. O clube vale mais de 4.000 milhões de euros'', argumentou a fonte próxima de Bartomeu.
De novo estas palavras tiveram resposta da direção de Laporta: ''Não entendem que o nosso património responde pelas dívidas quando o clube já não é economicamente viável. Os ativos só respondem diante dos credores. Nada mais''.
''Corremos o risco de não competir com ninguém. Muito menos contra clubes que são propriedade de um Estado ou de um multimilionário. Não há plano B. Seriamos um clube de meio da tabela'', sentenciou.