Vencer uma Copa do Mundo não é fácil, nem mesmo para o Brasil que é o maior campeão com cinco títulos. A geração de hoje, que beira os 30, tanto para um pouco mais, quanto para um pouco menos está mal acostumada.
Isso porque durante neste ciclo, a Seleção Brasileira faturou dois títulos, disputou três finais e teve muitos craques em seus elencos que disputaram as Copas do Mundo.
Em 1994, ainda que muitos digam que o time de Parreira não apresentava o futebol dos mais vistosos, a Seleção faturou o título de forma emocionante, depois de encarar uma fila de 24 anos. O tão sonhado tetra chegou e diante da Itália de Roberto Baggio na final.
Naquele time, um ataque de dar inveja a muitos na história do futebol, Bebeto e Romário numa sintonia tremenda. Na defesa, Taffarel se imortalizou e se transformou naquele que talvez seja lembrado como o maior goleiro da história do Brasil.
Quatro anos depois, a Seleção chega na final da Copa do Mundo, desta vez sim praticando um futebol mais vistoso, com grandes craques entre eles Ronaldo, que havia se transformado no fenômeno, o atacante esteve na Copa de 94, mas em 98 assumiu o protagonismo.
Diante da Fraça, a Seleção sofreu um revés dolorido, três a zero para o time de Zidane. A equipe travou e, Ronaldo, ainda Ronaldinho, não conseguiu atuar como estávamos acostumados a ver, já que havia sofrido uma convulsão pouco tempo antes da partida.
No entanto, ele lutou contra todos os obstáculos que teve pela frente nos quatro anos seguintes e em 2002 conduziu o Brasil ao pentão. Três Copas, três finais e dois títulos, algo incrível se comportarmos, por exemplo, os últimos mundiais, onde os campeões vem sofrendo bastante para repetir boas campanhas.
Em 2006, a Seleção caiu para a França nas quartas de final, mas conquistou praticamente tudo antes e encantou o mundo, em 2010, voltou a cair nas quartas e em 2014, dentro de casa, sofreu a maior derrota de sua história. Este ano, na Rússia, caiu novamente nas quartas, mas deixa um legado e pode chegar forte no Catar.
A verdade é que ao todo são apenas oito campeões do mundo, ou seja, o título fica bem concentrado, mostrando o quão difícil é colocar a mão nesta taça. A Seleção, por sua vez, está bem mais perto dos bons momentos no Mundial, do que os péssimos que passou ao longo de sua história.