Foi a grande noite de Megan Rapinoe, que conseguiu com o prêmio 'The Best' o posto de melhor jogadora do ano após conquistar o Mundial com a Seleção dos Estados Unidos e aproveitou o 'poderoso' público para deixar uma forte mensagem contra o racismo e descriminação.
Lembrou dos 'repugnantes' casos de racismo sofridos pelo inglês Raheem Sterling e do senegalês Kalidou Koulibaly e pediu aos grandes jogadores presentes que levantassem a voz para mudar o futebol e a sociedade.
"As histórias de Sterling e de Koulibaly me inspiram, ainda que, por outro lado me façam sentir um pouco triste. Porém, se queremos mudanças, todos os jogadores devem levantar a voz contra o racismo", apelou ela, após receber o prêmio das mãos do prsidente da FIFA, Gianni Infantino, também protagonista com uma mensagem contra o racismo.
"Temos uma grande responsabilidade ao ser profissionais, temos muito sucesso, contamos com grandes vitrines. Compartilhem seu sucesso! Podemos usar esse incrível esporte para mudar o mundo para melhor", finalizou a jogadora com um discurso emocionante.
Em seu discurso, também houve espaço para um dos eventos que mais chocou o mundo do futebol nos últimos dias, a morte da torcedora iraniana Sahar Jodayari, que cometeu suicídio ao queimar-se viva em protesto ao veto que o Irã impedia as mulheres de acessarem os estádios de futebol.
O caso chegou às autoridades do país que tomou uma atitude e em resposta anunciou a permissão das mulheres aos estadios.