A queda dos ídolos

Ainda faltam alguns dias para a janela de mercado seja fechada, mas aconteça o que acontecer, os nomes de Bale e Neymar terão sido os protagonistas absolutos. 

Os dois são verdadeiras estrelas e chegaram aos seus respectivos clubes como ídolos, quase deuses. Mas por um motivo ou outro, a estima divina por parte da torcida foi evaporando. 

O atual '11' do Real Madrid chegou ao Bernabéu em 2013 como um futuro substituto de Cristiano Ronaldo. Sua primeira temporada, com gols decisivos na Copa do Rei e na Champions, fizeram a torcida sonhar. 

Mas a realidade se tornou outra, seu baixo rendimento e as lesões minaram a confiança do jogador e dos seus seguidores. A final em Kiev parecia marcar uma virada na carreira, mas não, outra ilusão. 

O galês tem os dois pés fora do clube e a sua saída com destino ao futebol chinês poderia ser questão de tempo, colocando um fim a uma etapa de conquistas. 

Do outro lado está Neymar, o brasileiro aterrizou no Paris Saint-Germain em 2017 como um verdadeiro rei, com o obejtivo de liderar o time na conquista da tão sonhada Champions. 

A Torre Eiffel deu as boas-vindas ao craque e o seu início foi espetacular, mas assim como Bale, as lesões o encontraram em dois momentos fundamentais da temporada, e por isso não conseguiu ajudar a sua equipe.

As decepções coletivas, somadas a pouca competitividade do campeonato francês, fizeram Neymar lembrar dos tempos de glórias no Barcelona. Uma nostalgia que se tornou um desejo de sair. 

O astro quer deixar o time galo, que sabe que o brasileiro não está satisfeito em Paris. A vontade de sair e os escândalos fizeram com que a torcida criasse uma antipatia por Ney. 

Os dois são exemplos de como o futebol é volátil, um dia você está no céu e em pouco tempo pode viver um verdadeiro inferno.