A RFEF teve perdas em 2020, o ano da pandemia, de 4,17 milhões de euros, segundo anunciou a Assembleia Geral Ordinária celebrada na Cidade do Futebol de Las Rozas.
Segundo explicou Eduardo Brandés, tesoureiro da RFEF, este valor foi notavelmente inferior ao que se podia prever ao longo do estado de alarme -por volta de vinte- à vista de problemas gerados pelo COVID-19, com os adiamentos das competições, do Euro, dos Jogos Olímpicos e o cancelamento de jogos das seleções, entre outras questões.
A Assembleia aprovou a maioria absoluta estas contas no passado, que rondaram um déficit de 4.173.213,01 euros, com 80 votos a favor, dois contra e três abstenções.
Este resultado produz-se, segumdo explicaram os responsáveis federativos, depois de atender a todas as ajudas sugeridas e previstas ao futebol não profissional, que chegaram a 6.400 beneficiários, e depois de aplicar ''medidas de control e austeridade''.
Também aprovou a Assembleia por maioria absoluta os novos formatos para as competições da próxima temporada, a Primeira RFEF, a Segunda RFEF e a Terceira.
Alfredo Olivares, diretor das competições, ressalvou o tremendo esforço feito por todas as partes para completar a passada temporada em plena pandemia e avançou que a seguinte será premiada pela regularidade, com que os primeiros de cada grupo de cada categoria subirão diretamente.
Assim, recordou a Primeira RFEF- terceira categoria do futebol espanhol- constará de dois grupos de 20 equipas. Os dois primeiros subirão e do segundo ao quinto jogarão um play-off, jogo único à procura dos dois lugares restantes para subir à LaLiga SmartBank.
A Segunda RFEF será composta por cinco grupos de 18 equipas. Ainda que se deve trabalhar nas bases da competição e configuração, os cinco campeões subirão, do segundo ao quinto lugar irá jogar-se um play-off em busca da subida, e serão despromovidas cinco equipas por grupo e os piores 13º definirão as outras duas.
O mesmo formato irá ser aplicado na Terceira divisão, na qual haverá play offs territoriais, o que aumenta o interesse de cada comunidade.
Olivares valorizou também a Copa do Rey, assegurou aque a Supertaça com o formato de 'final four' era outro exemplo de ''revitalização'' e que a Taça RFEF dava uma nova opção a equipas mais pequenas de ganhar um título e aceder ao torneio do k.o. aos quatro semifinalistas.
Rubiales valorizou o trabalho feito, a continuação de 200 países nestas competições, e a valentia em tomar decisões compliacadas em momentos difíceis, assim como sublinhou a ''obrigação'' de ''procurar competições emocionantes de procurar novos formatos''.