Após uma grande temporada com o Goiás, Michael foi contratado pelo Flamengo por mais de R$ 38 milhões para fazer parte do já estrelado elenco rubro-negro. Contudo, a revelação do Brasileirão de 2019 não começou bem sua jornada no futebol carioca, passando por momentos difíceis em sua nova equipe, chegando a desenvolver quadros de depressão. Mas tudo começou a mudar com a chegada de Renato Gaúcho.
Neste domingo, em duelo decisivo contra o Palmeiras, no Allianz Parque, a estrela do camisa '19' brilhou mais uma vez. Com os desfalques de Bruno Henrique e Gabigol, Michael foi titular e precisou de apenas 17 minutos para balançar as redes, em uma bela finalização de cabeça, empatando o duelo em 1 a 1. Mais tarde, aos 81 minutos, quando o placar já estava em 2 a 1 para o Fla, Michael puxou contra-ataque pela esquerda, passou com facilidade por Marcos Rocha e bateu para ampliar e dar números finais ao duelo: 3 a 1 para o Flamengo, em confronto direto com o Alviverde paulista.
A boa atuação lhe rendeu o prêmio de melhor em campo, mas essa não foi a única vez em que Michael se destacou sob o comando de Renato Gaúcho. Desde o começo de seu retorno ao Rio de Janeiro, o treinador sempre disse que pretendia dar confiança a todos os jogadores do elenco. E parece que isso realmente fez a diferença no caso do camisa 19.
Em 16 partidas com Renato - apenas seis delas como titular -, o atacante marcou seis gols, média de aproximadamente 0,38 gol por jogo, além de uma assistência.
A título de comparação, o momento mais goleador de Michael com a camisa rubro-negra, antes de Renato Gaúcho, havia sido com Jorge Jesus, quando marcou três vezes em 17 partidas, média de 0,17.
Já com Rogério Ceni, foram apenas dois gols em 32 partidas, o que representa 0,06 gol por jogo. A média também foi parecida com Domenec Torrent, quando balançou as redes apenas uma vez em 15 jogos disputados.
Mas a transformação de Michael não se dá apenas nos números. Mais confiante e jogando melhor, ele se coloca cada vez mais como uma peça importante para o elenco de Renato Gaúcho, sendo mais utilizado e correspondendo sempre que necessário.