O clube português defendeu que Corona se lesionou a 2 de março "por uma entrada dura num adversário" que lhe provocou uma entorse no tornozelo esquerdo e que o combinado azteca estava ao corrente da situação.
Com isso, respondeu à polémica gerada no país da América Latina, onde o selecionador, Gerardo Martino, se incomodou com a ausência do jogador e a sua decisão de ficar em Portugal para recuperar dos problemas físicos e chegou a afirmar que "existiram repercurssões no futuro".
O Porto defendeu que, depois da sua lesão, Corona não treinou e se limitou a fazer tratamento, e garantiu que o clube nunca o obrigou a jogar nos encontros seguintes, e que o fez "por vontade própria e por opção do treinador".
Segundo o Porto, a Seleção Mexicana foi informada da lesão do jogador e de que não podia treinar no periodo de preparação das seleções, afirmando ainda que o próprio Corona se mostrou disponível para viajar para o México e assim ser avaliado pelos médicos.
No entanto, "tendo em conta a viagem do jogador implicaria pelo menos a perda de três dias de tratamento, e foi posteriormente decidido entre a Seleção e o atleta que não seria necessário ir até ao México, uma vez que, Corona não iria poder treinar", acrescentou o clube.
O Porto assegura que enviou os exames médicos solicitados pela Federação de Futebol Mexicana e mostrou-se disponível para receber os representantes clínicos do organismo para acompanharem a evolução do atleta.