Oito mundiais, quatro títulos, três medalhas de bronze e um vice-campeonato. Os Estados Unidos dominam o futebol feminino e na França voltou a demonstrar que estão anos luz do resto do planeta.
Na França, as jogadoras comandadas por Jill Ellis conseguiram uma das coisas mais difíceis que há em um esporte tão imprevisível como o futebol em um grande torneio. Eram as favoritas e confirmaram essa expectativa, conquistando a segunda Copa do Mundo consecutiva.
Na final, a Holanda não conseguiu superar a potência norte-americana, que ficou conhecida pela pressão inicial que até então sempre havia resultado em gol antes dos primeiros 15 minutos.
Desta vez, as adversárias aguentaram por mais tempo e sofreram o primeiro gol somente na metade da segunda etapa, com pênalti cobrado por uma das artilheiras da competição, Rapinoe, que marcou seis gols neste Mundial.
A diferença da preparação física foi evidente. Apesar da desvantagem e da necessidade de correr contra o tempo para empatar, as holandesas não tiveram a mesma força na reta final. Ficaram, inclusive, mais longe de marcar o primeiro gol que os Estados Unidos do terceiro. Os contra-ataques foram muito utilizados pelo time dos EUA, que encontraram muitos espaços na tentativa de reação holandesa e ainda tinha fôlego para avançar em velocidade.
O novo título dos Estados Unidos, que não perdem uma partida de Copa do Mundo desde a final de 2011, pôs o ponto final no Mundial Feminino que mais atraiu olhares de todo o mundo.
O futebol feminino chegou para ficar, ainda que as outras seleções pareçam estar longe de atingirem o nível das norte-americanas.