Ivan Rakitic vê um lado positivo na quarentena. É a melhor maneira de encarar o confinamento.
O croata contou o quanto está treinando. "Acho que treino mais do que se estivesse com o Barça treinando com meus colegas. Tenho sorte de ter uma academia em casa e que minha esposa é muito motivada. Vamos todos os dias, pela manhã e muitas vezes à tarde", disse o jogador durante uma conversa ao vivo com os meios de comunicação do clube catalão.
Rakitic explicou que o Barcelona dividiu a equipe em vários grupos de jogadores e que cada grupo tem um treinador físico que supervisiona o trabalho: "Estou em contato permanente com Antonio Gómez, que me envia todos os dias o que tenho que fazer".
No confinamento, o jogador catalão diz que estar lidando mais ou menos bem, pois para ele não foi surpresa: "Desde que jogamos em Nápoles, eu já estava me preparando para isso. Depois disse ao médico da equipe que as coisas iriam além", disse ele.
Mas Rakitic quer ver o lado bom da pandemia: "Com Raquel, comentamos que é bom poder compartilhar mais tempo juntos e com nossas duas filhas. Tentamos levar isso com muitos sorrisos".
"Só saio de casa para tirar o lixo, que está a 50 metros da porta. Desde o jogo em Nápoles, estava me preparando para isto. Por isso, fiz bastantes compras. Estou com a minha mulher e com as minhas filhas. Ajudo-as a fazer os trabalhos de casa do colégio pela internet, treinamos no ginásio, dançamos zumba e Shakira 24 horas... Fazemos a vida a quatro, no quarto de jogos, na sala, no ginásio... Há energia e sorrisos", afirmou o meia.
Este domingo foi especialmente difícil para o internacional croata, depois do terremoto deste domingo em Zagreb, que interrompeu o confinamento de muitos de seus compatriotas.
"Esta manhã falei com amigos e família. Foi o sismo mais forte em muitos anos, destruindo casas e hospitais. Houve mulheres esta noite que deram à luz entre destroços. Falei com outros jogadores da seleção e queremos dar uma grande ajuda ao país neste momento. Temos de sair disto juntos", contou.
O que Rakitic mais sente falta hoje em dia é "futebol, treinamento e tudo mais, mas acima de tudo estar perto das pessoas".
"Depois de um mês sem treinar com a equipe, será impossível estar 100%, mas jogaremos com toda a vontade", concluiu.