Taison está decidido a deixar o Shakhtar Donetsk. A 'Goal' apurou que ter sido alvo de racismo no domingo, durante o jogo diante do Dínamo de Kiev, foi a gota d'água para o atacante, que, na verdade, há meses está insatisfeito no clube ucraniano, visto que não foi vendido para o Milan em agosto.
Nas últimas horas, em conversas com pessoas próximas, o brasileiro, que foi expulso ao protestar contra as manifestações racistas dos torcedores adversários, voltou a manifestar o desejo de sair da Ucrânia, onde chegou em 2010, quando foi negociado pelo Internacional com o Metalist.
Poucos dias depois do fechamento do último mercado de verão europeu, vale lembrar, Taison usou as redes sociais para criticar a negociação freada pelo Shakhtar com o Milan, que, na ocasião, estava disposto a pagar 25 milhões de euros pelo acordo.
"Parabéns por terem acabado com o meu sonho! Outra vez o sonho foi cancelado", declarou o jogador revelado pelo Colorado.
Com contrato válido até junho de 2021, Taison pretende ter nos próximos dias uma conversa sobre o futuro com a diretoria do Shakhtar Donetsk. Apesar do descontentamento do atleta de 31 anos, uma transferência em dezembro não é simples, sobretudo porque o clube ucraniano, que tem uma situação financeira muito confortável, costuma fazer jogo duro na hora de vender.