A Mancha Verde, maior torcida organizada do Palmeiras, negou nesta segunda-feira, sua participação na emboscada a um grupo de torcedores do Cruzeiro, que resultou em um morto e 17 feridos, um episódio violento que classificou como "lamentável".
"Queremos deixar claro desde o início que a Mancha Verde não organizou, participou ou incentivou qualquer ação relacionada a este incidente", afirmou o grupo em comunicado.
A torcida destacou que está sendo acusada "injustamente" por alguns veículos de comunicação e nas redes sociais de estar por trás da emboscada que supostos integrantes do Palmeiras realizaram contra um grupo de torcedores do Cruzeiro, na madrugada de domingo, no estado de São Paulo.
"Lamentamos profundamente este triste acontecimento e expressamos nossa solidariedade e consternação aos familiares da vítima, repudiando veementemente tais atos de violência", declarou a Mancha Verde.
"Estamos à disposição das autoridades para colaborar plenamente com as investigações, ajudando a identificar e punir os responsáveis", garantiu.
O incidente ocorreu por volta das 5h (horário local) de domingo, próximo ao túnel de uma rodovia, na altura do município de Mairiporã, em São Paulo.
Um dos ônibus que transportava os torcedores do Cruzeiro foi "totalmente incendiado", e o outro ficou "destruído".
A única vítima fatal foi um torcedor do Cruzeiro, de 30 anos, que morreu no hospital devido às graves queimaduras que sofreu.
Os torcedores do Palmeiras retornavam de um empate em 2 a 2 contra o Fortaleza, no Allianz Parque, em São Paulo, enquanto os do Cruzeiro voltavam de Curitiba, onde seu time foi goleado por 3 a 0 pelo Athletico Paranaense, na 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.