A imprensa italiana vinha afirmando que não há jeito de Ancelotti permanecer. Segunto 'Il Mattino', a relação do técnico com a diretoria do clube já estava rompida e o cargo não seria mais dele independentemente do resultado desta terça-feira contra o Genk.
A informação não especificava se o treinador será demitido ou se sairia por escolha própria. Nesta semana, Ancelotti falou a respeito da possibilidade de ser demitido e demonstrou encarar esse risco de modo natural.
No entanto, em entrevista após a vitória com goleada por 4 a 0 sobre o Genk, já com a classificação assegurada, o técnico descartou a 'Sky Sport' a possibilidade de pedir para deixar o cargo e analisou o atual momento.
"A equipe fez uma fase de grupos com muita coragem, é uma classificação merecida. Esta partida é uma das poucas satisfações que tivemos nos últimos tempos. O que está acontecendo é por culpa nossa. Podemos ser competitivos na Europa", comentou Ancelotti.
"Se estarei contra o Parma? Espero que sim, não sei. É preciso falar com o presidente e com a diretoria sobre o que é melhor para o Napoli. A decisão está em suas mãos. Juntos, avaliaremos que caminho tomar", acrescentou.
Sobre o nome de Gennaro Gattuso, cotado para assumir seu lugar, o treinador respondeu: "Sinceramente, não escutei nada. Preparei a partida e tanto eu como os jogadores estivemos concentrados nisso".
"Pedir demissão? Nunca fiz isso na minha vida e não creio que farei", concluiu.
O Napoli vem de trajetória descendente e o técnico tinha seu trabalho cada vez mais questionado. Com isso, a imprensa italiana inclusive já listava possíveis substitutos para o comando do time.
Na sétima colocação do Campeonato Italiano, o time não vencia uma partida desde 23 de outubro, quando derrotou o Salzburg por 3 a 2 pela Champions League. Desde então, foram sete empates e duas derrotas, sequência negativa interrompida nesta terça-feira.