Após a perda do título da Copa do Brasil para o Cruzeiro, nesta quarta-feira (17), em Itaquera, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, deu entrevista coletiva ao lado do técnico Jair Ventura e iniciou sua primeira resposta se desculpando pelo vice-campeonato.
“Venho em nome da comissão, jogadores, diretoria, pedir desculpas para a torcida, lutamos até o final, brigamos. Futebol não se faz de um dia para a noite. Perdemos jogadores, técnico, remontamos, agora é buscar no Brasileiro. Nossa torcida está de parabéns”, afirmou após a derrota por 2 a 1.
“Com certeza eu assumo totalmente a culpa. Vendi o Rodriguinho. O Balbuena não quis renovar. O Sidcley não era do Corinthians, veio uma proposta fora da realidade. O Maycon já estava apalavrado. Perdemos quatro, cinco jogadores importantes. Isso acontece e vai acontecer todo ano. O Corinthians não precisa vender ninguém para ajeitar as finanças, mas vem uma proposta milionária e não dá para segurar. Temos que ter capacidade para ir atrás de novos jogadores”, completou.
Andrés ainda mostrou preocupação com o risco de rebaixamento no Brasileirão, mas projetou um 2019 melhor e com uma equipe forte dentro de campo.
“Nós temos que ficar tristes, mas temos esse direito até o próximo jogo, no Brasileiro. Ele é nosso foco agora. Temos que fazer o melhor possível para terminar o mais alto na tabela”, declarou.
“A comissão está a todo o momento estudando jogadores, estamos indo atrás. Vamos buscar. Com certeza o torcedor pode ficar tranquilo, teremos time forte ano que vem. Sabemos que precisamos trazer jogadores e isso vai ser feito”, acrescentou.
Por fim, o mandatário ainda aproveitou para criticar a arbitragem, que recorreu ao var para marcar pênalti em Ralf e anular gol de Pedrinho.
“O Corinthians não votou contra o VAR, votou contra a situação. Tanto é que hoje muita gente está falando que foi, que não foi... se tem o VAR para interpretação, não é para ter. Não adianta ter VAR. Já fui prejudicado e beneficiado, futebol é assim. Infelizmente temos que conviver e aprender a viver com isso. Mas agora, ninguém deu tanto amarelo como ele, como gostou de dar”, finalizou.