O Atlético-MG não deve fazer novas investidas no mercado da bola. Após a contratação de Diego Costa, que chega ao clube com um contrato idêntico ao de Hulk, a diretoria não pretende investir em contratações. A questão financeira é o que impossibilita chegada de novos reforços.
Uma contratação neste momento só aconteceria em uma eventual "oportunidade de mercado", o que significa um jogador de qualidade com valores inferiores ao praticado atualmente. A diretoria não vê um nome que se adéque a este perfil por ora.
A folha salarial do Galo na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) superou os R$ 125 milhões por ano, conforme revelado pela 'Goal' . A contratação de Diego Costa fez os valores aumentarem, e a diretoria não pretende buscar novos nomes que aumentem ainda mais os gastos salariais.
A contratação de um jogador renomado está fora dos planos do clube neste momento. Há preocupação com as finanças, mesmo que a diretoria conte com respaldo de investidores — os conselheiros Rafael Menin, Renato Salvador, Ricardo Guimarães e Rubens Menin têm auxiliado na busca por reforços no mercado da bola. A cúpula trata com cautela a chegada de atletas e evita fazer novas contratações que inflem a folha do clube.
Hoje, Diego Costa e Hulk detêm os maiores salários do elenco. Ambos recebem pouco mais de R$ 16 milhões por temporada apenas na CLT. O argentino Nacho Fernández embolsa R$ 14,1 milhões por ano nos mesmos moldes. Há receio de que a chegada de um novo nome faça os valores explodirem, atrapalhando a saúde financeira do clube.
O Atlético-MG mantém os salários em dia, entre pagamentos na CLT e direitos de imagem, pela primeira vez desde 2018. Durante o último triênio, o Galo teve dificuldades para honrar seus compromissos com credores e também com profissionais, especialmente os ligados ao futebol.