Hoje em dia, o talento no mundo do futebol é avassalador. E embora cada vez mais clubes estejam se esforçando para detectá-los o quanto antes para formá-los em sua base, alguns explodem tarde e não há alternativas a não ser pagar uma grande quantia. Aqui está a lista dos dez jogadores pelos quais mais dinheiro se pagou ao longo da história.
Evidentemente, o mundo do futebol está evoluindo economicamente. O desporto tem cada vez mais negócios e visibilidade. Por isso, o setor financeiro tem cada vez mais importância. O 'boom' da televisão ou a pandemia marcaram circunstâncias muito específicas. Por exemplo, uma tendência cada vez mais normalizada é fazer acordos com as transferências de um valor fixo e, em seguida, complementar com bônus de desempenho, então precisaria colocar asteriscos para certas operações.
Jogadores de futebol que custavam 100 milhões, mas que agora vão para 140 ou casos semelhantes. Nessa lista nos prendemos ao que é pago de forma fixa no momento da compra, já que as variáveis estão condicionando a classificação e nem todos os jogadores estão cumprindo.
Outra informação muito digna de nota, e que deixa o poder aquisitivo do Barcelona e do Real Madrid em ótimo lugar, é que apenas em duas das dez maiores operações não estava vinculado algum dos dois maiores clubes da Espanha.
Estes são as 10 transferências mais caras da história do futebol
Eden Hazard (100 milhões)
No verão de 2019, o belga custou ao Real Madrid 100 milhões de euros mais outros 30 que foram fixados em termos de variáveis. Hoje, de fato, o custo já está em 115. Claro, vários meios de comunicação belgas, em decorrência de um golpe no país, publicaram que o valor real que o Chelsea havia recebido foi de 160 milhões, uma questão que foi desmentida em Chamartín.
Gareth Bale (101 milhões)
Embora na sua época se tenha anunciado que a transferência do Tottenham para o Real Madrid foi inferior aos 96 milhões que Cristiano Ronaldo custou aos merengues, o portal 'Football Leeks' chegou a revelar os documentos do acordo, que fixava o montante global em 100.759.417 euros, 99.743.542 do acordo mais 1.015.875 da taxa de solidariedade estabelecida pela FIFA.
Paul Pogba (105 milhões)
Segundo Mino Raiola saiu barato, mas a verdade é que em 2016 o francês tornou-se naquela época a transferência mais cara da história do futebol. Tudo isso depois que o Manchester United pagou à Juventus um bom punhado de libras esterlinas que, em troca, estabeleceu a quantia em 105 milhões fixos. Além disso, foram estabelecidos bônus por vencer a Champions, a FA Cup, a Carabao Cup ou mesmo o levantamento da Bola de Ouro. Disto, apenas se cumpriu a temporada de sua chegada a Old Trafford, a conquista da Taça da Liga, embora não tenha aumentado o total nem chega a um milhão a mais.
Ousmane Dembélé (105 milhões)
Mais um exemplo da gestão econômico-esportiva do Borussia Dortmund e um paradigma da contratação moderna, uma vez que custou ao Barça 105 milhões de titular, mas já pagou 140 pelos bônus que foram cumpridos.
Cristiano Ronaldo (117 milhões)
Ele fez história de várias maneiras, também com o custo de suas transferências. Em 2009, o Real Madrid o comprou do Manchester United por 96 milhões, algo que nenhum clube havia feito até agora. E no verão de 2018, os 117 milhões da Juventus a Florentino Pérez fizeram dele a maior compra desde que a Serie A italiana existe.
Antoine Griezmann (120 milhões)
O Barcelona aproveitou a reduzida da cláusula do francês de 200 para 120 milhões para tirá-lo do Atlético de Madrid, apesar de os rojiblancos terem lutado para mostrar que não tinham razão. Naquela época, o atacante acabou saindo por 120 milhões em direção ao Barça.
Phillipe Coutinho (120 milhões)
Meses depois de Dembélé ter sido a aquisição mais cara da história do Barcelona, Coutinho chegou por meio de mais um investimento de 120 milhões. Também em seu contrato, variáveis facilmente alcançadas foram incluídas. Portanto, atualmente os gastos aumentaram para 145 e é a assinatura mais cara da história do futebol espanhol.
João Félix (127,2 milhões)
O Atlético de Madrid surpreendeu ao quebrar o cofrinho ao apostar forte no 'menino de ouro'. Aos 126 milhões de investimento, o clube madrilenho teve de acrescentar o 1,2 milhão do mecanismo de pagamento solidário ao Porto.
Kylian Mbappé (145 milhões)
Seu caso foi o primeiro e mais notório de atribuição com opção de compra. O Monaco o enviou por empréstimo ao PSG com uma grandiosa obrigação de pagamento de 145 milhões. E embora na altura se falasse que seriam 180, para os restantes 35 serem cumpridos, o atacante francês deveria ser transferido antes do fim do seu contrato (2022) ou renovar, etapas que ainda não aconteceram.
Neymar (222 milhões)
Parece muito difícil para alguém bater esse recorde. Não foi apenas o maior investimento da história, mas também uma operação de marketing de futebol sem igual, já que parecia impossível que o talão de cheques de um poderoso sheik pudesse arrancá-lo do lado de Leo Messi. Sem bônus ou negociação, o PSG pagou uma cláusula que em sua época parecia inacessível.