Mesmo antes da confirmação da saída de Jorge Sampaoli, o Atlético-MG já mirava o mercado de olho em um substituto. Nomes como Renato Gaúcho, Cuca, Gallardo e Leonardo Jardim entraram em pauta num primeiro momento. No entanto, dentro do que foi planejado pela diretoria do Galo, o atual técnico do Grêmio apareceu como o mais viável.
Gallardo não pensa em deixar o River Plate por outro clube no futebol Sul-Americano neste momento. O português Leonardo Jardim é considero muito difícil pelas questões financeiras. Já Cuca, surpreendentemente, encontra grande rejeição de boa parte da torcida. Na última segunda-feira (23), Rodrigo Caetano foi questionado sobre o assunto e deu uma acalmada nos rumores.
"Não seria nem ético. Desde ontem à noite nós estamos discutindo internamente com o presidente e os integrantes do órgão colegiado para traçar perfil e possibilidades. Aí sim é meu papel ir ao mercado e conversar com pessoas e os representantes dos técnicos. Mas posso dizer que vou intensificar isso a partir de hoje, sem deixar de lado a questão esportiva, que é o jogo de quinta-feira, que pode e deve sacramentar a nossa terceira posição, que tem impacto na questão financeira também, já que parte da quota de televisionamento vai pelo desempenho esportivo", disse o diretor de futebol em entrevista coletiva.
Rodrigo Caetano fez questão também de ressaltar que ainda não há um nome definido.
"O treinador tem que estar encaixado no projeto. As conversas vão ser internas para ter o nome. Uma enxurrada de nomes, especulações estão aparecendo. Vamos trabalhar conforme as minhas características: de forma silenciosa, criteriosa, para formar a convicção. Na hora que tiver o nome, iremos falar. Enquanto isso, tenhamos calma, que desse lado vamos fazer o possível e impossível para concretizar o nome com toda cautela e respeito e convicção".
Manter a cautela e tentar frear as especulações é do perfil de Rodrigo Caetano e apesar de ter hoje Renato Gaúcho como o favorito outros nomes seguem sendo avaliados, como o de Rogério Ceni, do Flamengo.
O atual treinador do Rubro-Negro vive a expectativa de conquistar o título brasileiro, mas ainda sofre resistência de boa parte da torcida. Nas entrevistas, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se limita a dizer que Ceni é o técnico do clube no momento e evita falar sobre o futuro.
Ceni tem contrato até dezembro de 2021 e deseja seguir no Flamengo, nem mesmo com a saída de Fernando Diniz e a possibilidade de voltar ao São Paulo fez com que o treinador pensasse em mudar seus planos.
JORGE JESUS BALANÇA NO BENFICA
A dança dos técnicos no Brasil também reflete em Portugal. No Benfica, Jorge Jesus é considerado uma verdadeira decepção e sofre grande pressão da torcida e diretoria. Recentemente, o treinador afirmou que não pensa em pedir demissão, mas há quem duvide que ele consiga chegar até o final da temporada.
Com a fase ruim por lá, alguns clubes já chegaram a fazer consultas, como o São Paulo e agora o Atlético-MG.