Sem sustos, o atual campeão do Brasileiro e da Libertadores, Flamengo, venceu o Athletico Paranaense por 3 a 0 e levantou o primeiro título de 2020.
A Supercopa do Brasil volta depois de 27 anos e reúne os campeões do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil do ano passado.
O time rubro negro, estava bem servido. Jorge Jesus contava com a volta de Rodrigo Caio, recuperado de um corte no joelho, que respondeu bem em seu primeiro jogo no ano. Por outro lado, o ténico português perdeu Léo Pereira, que sofreu lesão na coxa, mas o time não parece ter sentido sua ausência.
O restante da escalação era exatamente do time que fez tanto sucesso em 2019, (Brasileiro e Libertadores). Além do zagueiro, o clube carioca teve seu elenco reforçado nesta janela por Michael do Goiás e Pedro da Fiorentina, portanto, o Flamengo poderia, a qualquer momento, ativar o 'plano emergência' e ficar com um setor ainda mais ofensivo.
O previsível aconteceu
Embora os primeiros minutos tenham sido bastante disputados, o Flamengo dominou o jogo desde o princípio e não demorou muito para abrir o placar. A dupla mais mortal do Brasil entrou em ação novamente e abriu a porta da festa em Brasília.
Bruno Henrique marcou o primeiro de cabeça após um cruzamento na medida de Gabigol. O 'mengão' continuava atacando, mas a defesa do furacão parecia bem composta. Até aquele momento.
Com jogo no Mané Garrincha, o time carioca tinha a vantagem nas arquibancadas e atuava praticamente em casa.
O segundo gol contou com a incrível ajuda do jogador do Athlético, Márcio Azevedo, em um lance bizarro na área do furacão, que até agora não se sabe quem errou mais, se foi do próprio defensor ou o goleiro Santos. Desconexão total.
Filipe Luís lançou um cruzamento na área e Azevedo tentou recuar a bola com o peito, porém Gabigol mostrou que estava ligado e se antecipou. O camisa '9' rubro negro - embora não seja novidade - estava no lugar certo, na hora certa para ganhar a jogada e, sozinho, ampliar.
Dois vacilos dos gaúchos e o Flamengo abriu boa vantagem antes dos 30 min de jogo.
Dorival Júnior, por outro lado, contava com Rony entre os titulares que, mesmo não tendo assinando o novo contrato com o clube, era uma das esperanças do furacão. Porém nada adiantou tê-lo na linha ofensiva, já que o Athletico estava nervoso e pecou muito. Faltava uma melhor transição para a bola poder chegar no camisa 7. Nikão também esteve totalmente apagado no primeiro tempo - o que dificultava as coisas - e o time do Paraná só saía na base do chutão.
Marquinhos Gabriel fez uma boa atuação e foi um dos destaques da equipe estando muito próximo de diminuir a vantagem em várias ocasiões. O Athletico cresceu no final do primeiro tempo, mas não conseguiu superar o goleiro rubro-negro, Diego Alves.
Solta o grito de Campeão
O segundo tempo começou bastante truncado e com um excesso de faltas que impedia a fluidez do jogo.
Dorival voltou com duas mudanças para o segundo tempo. É verdade que a equipe melhorou defensivamente com as substituições, mas ofensivamente, quase nada. E o que o furacão precisava naquele momento, era uma mudança de postura no ataque. Foi então que ele botou Bissoli em campo.
Apesar da entrada do camisa 17 ter melhorado a parte da frente do time, o Flamengo fez o terceiro e liquidou a partida.
Um erro bobo de Thiago Heleno, originou o ataque mortal do time carioca. Bruno Henrique mais uma vez parou no goleiro Santos e, no rebote, Arrascaeta mandou para o fundo do gol.
O Athlético tentou a reação imediata com Bissoli que tinha acabado de entrar, mas a bola explodiu caprichosamente no travessão. Logo em seguida, novo chute do atacante de fora da área, mas Diego Alves salvou. Além da falta de ofensividade, o time contava com a falta de sorte.
Com o resultado, o Flamengo conquista um novo título e agora comemora com os 5 milhões de reais a mais no bolso, enquanto o Athletico perde, mas sai com 2 milhões. Gabigol também tem um motivo especial para celebrar, já que com o gol e a assistência deste domingo, agora soma 4 gols e 2 assistências em 4 jogos. Início brutal!
February 16, 2020