O Bahia negocia a comissão do empresário Paulo Pitombeira nas conversas para a sua venda ao Grupo City. Existe um entrave em relação ao percentual que será recebido pelo agente que costurou o negócio entre o clube e a empresa que administra o Manchester City, conforme apurado pela 'Goal'. A divergência não é o suficiente para atrapalhar as tratativas.
A venda do Bahia, que se prepara para se transformar em SAF (Sociedade Anônima do Futebol), está estimada em R$ 700 milhões. Entretanto, o clube terá um aporte de R$ 250 milhões em um primeiro momento. Responsável por pagar a comissão ao empresário, o Bahia quer que o valor da bonificação seja referente ao primeiro montante aportado. Os baianos estão dispostos a pagar entre 3% e 5%, o que faria o valor oscilar entre R$ 7,5 milhões e R$ 12,5 milhões.
O agente Paulo Pitombeira cobra o pagamento de um valor maior. Inicialmente, ele queria receber 10% do valor total da operação envolvendo a venda do Bahia — cerca de R$ 70 milhões. Porém, foi convencido de que o valor seria inviável e prejudicaria a saúde financeira do clube. Desta forma, pede o mesmo percentual, mas em cima do aporte inicial, o que acarretaria em R$ 25 milhões.
As partes discutem nos bastidores uma composição para que o agente seja remunerado pelo serviço — ele se responsabilizou por levar o Grupo City ao Bahia após a aprovação da lei que permite a transformação dos clubes em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
A negociação é orçada em libras esterlinas e foi iniciada graças ao agente Paulo Pitombeira, que se aproximou da diretoria do Grupo City desde a venda de Gabriel Jesus ao Manchester City. O empresário foi o responsável por indicar o Bahia, uma vez que tem boa relação com o presidente Guilherme Bellintani.