"Nossos árbitros se adaptaram muito bem às mudanças. A adaptação ao VAR foi extraordinária, não só pelos juízes, mas também pelos torcedores e meios de comunicação. Parece que tivemos o VAR desde sempre", afirmou Clos Gómez, diretor do projeto na Espanha.
"Estamos satisfeitos com o rendimento do conjunto da arbitragem, com o nível de acerto e com a adaptação da arbitragem de vídeo", disse Velasco, que preside o Comitê Técnico de Árbitros.
Os erros também foram citados: "Nas jogadas com o VAR em que os profissionais se equivocaram, foi porque não são perfeitos e não fizeram ainterpretação adequada".
Foram detecados 812 ocorrências na grande área, com 93 casos de pênaltis marcados, com 91,5% de acerto. O VAR melhorou a precisão em casos de penalidade máxima em 5,42%.
"O VAR ajuda a detectar erros claros e manifestos. É lógico que aumente a quantidade de pênaltis apitados, de cartões vermelhos...", comentou Clos Gómez.
Em relação a impedimentos, houve 4.697 casos e 93,53% de acerto.
Apesar do balanço positivo, as declarações deixam claro que há margem para aprimorar o sistema, como reduzir o tempo de intervenção, buscar 100% de acerto e unificar critérios. Além disso, foi levantada a ideia de implantar o VAR na segunda divisão.