O mundo do futebol enlouqueceu quando Leo Messi anunciou que deixava o Barcelona de surpresa. Quando tudo parecia indicar que a sua renovação com o Barça estava fechada, o clube e o avançado separaram os caminhos.
Para Josep Maria Bartomeu, Joan Laporta, o seu herdeiro na presidência, não fez o suficiente para retê-lo. ''Não vou criticar o que fez este verão. Há uma aposta clara no futebol base, os jovens que estão a chegar. Mas o erro é ter deixado Messi ir...'', comentou no 'Mundo Deportivo'.
Se ele tivesse estado ao comando do clube, sublinhou, as coisas estariam diferentes: ''Eu teria me esforçado ao máximo para que continuasse, como fiz no verão de 2020. Sempre pensei que é imprescindível que estivesse connosco, não só por ser o melhor do mundo, mas também pelo que dá econámica e institucionalmente. Representa muito mais que um futebolista que apaixone''.
Preferiu não falar sobre os motivos que poderiam ter levado Messi a sair: ''Porque não estava contente? Isso tem que se perguntar a ele'', limitou-se a dizer.
E recordou que o mau momento pelo qual passou quando chegou o famoso fax de Messi a dizer que queria abandonar o Barcelona. ''Queria ir, falámos e disse-lhe que não. Disse-lhe que se se queria ir como Xavi e Iniesta para o Qatar ou o Japão, Estados Unidos... isso entenderiamos, mas Messi ainda não tinha uma equipa. Queria ficar livre e dissemos-lhe que queriamos que o Barça fosse a sua última equipa na Europa'', expressou.
Em outros assuntos, sublinhou que a sua gestão foi responsável e defendeu a contratação de Griezmann. Negou que, durante o seu mandato, o Barcelona tenha contratado jogadores sem saber se os podia pagar.