O atentado ocorrido em Dortmund, antes do início da partida entre o Borussia e o Monaco, provocou ferimentos no braço de Bartra que obrigou o mesmo a ser operado. O jogador recuperou bem, mas garante que o momento aterrorizante mudou a sua forma de encarar a vida.
"O atentado mudou-me em muitas coisas. A maneira de vê-las. A forma de valorizar o que é verdadeiramente importante e o que não é. Estás no teu dia-a-dia, não esperas que nada te aconteça. Nunca sabes quando te pode acontecer alguma coisa. É a motivação de viver, de valorizar mais as coisas. É uma pena que tenha que se passar alguma coisa tão forte para teres mais consciência disso, mas se o superares, faz com que vivas e exprimas tudo muito mais", começou por dizer Bartra.
"Quando me levanto a primeira coisa em penso é na minha filha, que está bem. Penso que somos uns privilegiados por estarmos bem. Depois de tudo o que vivi, o facto de estar bem mentalmente, de poder treinar e jogar é o que me faz mais feliz", confessou.
Depois da operação ter sida realizada com sucesso e da sua rápida recuperação, este afirma que o regresso aos gramados foi algo incrível: "Quando voltei a jogar foi um dos melhores momentos da minha vida. É o que gosto de fazer e o que sei fazer melhor. Além disso, recebi muito carinho das pessoas. O regresso foi incrível".
No final, o ex-Barcelona deixou uma mensagem contra o racismo religioso: "Não somos todos iguais, em nenhuma raça ou crença. Quem faz uma coisa destas não é consciente daquilo que faz. Não devemos julgar ninguém pela raça ou pela religião".