Um grupo de clubes rejeitou o projeto de lei apresentado por Rodrigo Maia, presidente da Câmara. A proposta daria benefícios em troca da transformação das agremiações em empresa. Os dirigentes reprovaram a ideia por dois motivos: não gostaram de fazer um novo financiamento de suas dívidas tributárias e tampouco da obrigatoriedade de pagar impostos como empresas.
Designado por Rodrigo Maia, o projeto é de autoria de Pedro Paulo (PMDB-RJ). O texto prevê novo parcelamento das dívidas fiscais e a possibilidade de uma recuperação judicial.
"Do jeito que está, 80% dos clubes viram empresas que já nascem mortas. Já existe um parcelamento (Profut)", afirmou o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, que defendeu que se algo tenha que ser feito seja dentro do próprio Profut. "Isso depõe contra o futebol", completou o presidente do Vasco, Alexandre Campello.
São Paulo e Flamengo não quiseram se posicionar após a reunião sobre o tema. O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, também é contrário ao projeto de lei.
"Tem uma série de itens que precisam ser analisados. Assunto teria de ter um maior aprofundamento. Essa questão de equiparar imposto sou absolutamente contrário", disse.