Agora é oficial. A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo agora está sob o comando da Eagle Holdings, empresa do norte-americano John Textor. O processo, iniciado ainda no final de 2021 cujos primeiros contratos foram assinados neste janeiro de 2022, foi sacramentado nesta sexta-feira após votação dos sócios.
Era o último passo para sacramentar o que já era esperado, especialmente depois que John Textor assinou contrato vinculante, e depois que o Conselho Deliberativo aprovou a venda do futebol alvinegro para Eagle Holdings – em meio a uma grande festa da torcida no lado de fora da sede de General Severiano.
E agora? Quais são os próximos passos do Alvinegro nesta sua nova era – que já vai movimentando o torcedor em uma mistura de alívio e esperança em relação aos últimos anos?
Injeção imediata de R$ 50 milhões
Com a venda sacramentada para a Eagle Holdings, o Botafogo de Futebol e Regatas vai receber um aporte inicial de R$ 50 milhões. No entanto, este valor não será todo usado para ajudar a equipe a se reforçar pensando na temporada 2020. Segundo dito pelo presidente alvinegro, Durcesio Melo, ao GE, esta primeira parte do dinheiro será direcionada para quitar despesas atuais do clube.
“Não é uma mudança imediata. Cinco dias após a votação de hoje, sendo aprovado, a gente vai ter um recurso de R$ 50 milhões, mas para pagar despesas correntes. Não é para a torcida achar que no dia seguinte vai estar montando um timaço, mas vai acontecer ao longo dessa trajetória. Vamos voltar a ter um time competitivo sim, mas não é amanhã. Estou muito otimista que vamos conseguir”, afirmou.
No decorrer da temporada, John Textor (que é sócio do Crystal Palace, da Inglaterra, recentemente adquiriu parte de um clube da segunda divisão belga e ainda tenta comprar uma porcentagem de participação no Benfica) ainda vai investir creca de R$ 100 milhões no futebol do Botafogo para 2022. Este, contudo, é apenas a primeira parte dos planos para esta nova era no futebol do Glorioso.