Brasil mostra-se firme com o Real: ''Não vamos libertar jogadores''

Mais uma vez, as datas de qualificação das eliminatórias sul-americanas para o Mundial do Qatar 2022 volta a estar na baila. O motivo não é outro que, no caso de Espanha, as diferentes ligas europeias terão compromissos da Copa e do campeonato. 

Juninho Paulista, ex jogador do Atlético de Madrid e atual coordenador da Seleção Brasileira, concedeu uma entrevista ao 'El Larguero' da 'Cadena SER' na qual analisou a situação e falou sobre a libertação dos jogadores do Real: ''Não vamos libertar jogadores. Os jogadores têm que estar connosco até ao final do período FIFA, a 2 de fevereiro. O que há é uma conversa e depende de como joguem na primeira partida para poder discutir se jogam ou não a segunda. Estarão connosco até ao final''. 

''Não podemos, não é que não queiramos, abrir uma exceção quando convocamos jogadores e depois os libertamos para um jogo. Na gestão de Tite nunca aconteceu. Essa não é a situação, compreendemos a situação do clube'', afirmou. 

Além disso, o brasileiro confirmou o pedido formal do Real: ''Nós temos uma relação muito boa com os clubes. Sempre falámos cordialmente. Tite explicou a situação a Ancelotti. Foi em bom tom. Entenderam a nossa situação e creio que não há problemas''. 

Juninho também avaliou a hipotética dupla Neymar-Vinicius no Campeonato do Mundo: ''Podem jogar os dois juntos. Vinicius demonstra a sua qualidade no Real e está a começar a mostrá-la agora na Seleção. Como Coutinho ou Paquetá também podem jogar juntos''. 

E também avaliou a possibilidade da entrada de Cunha na 'Canarinha': "Está a ganhar espaço. Foi assim desde os Jogos Olímpicos onde jogou muito bem. Observamos sempre os jogadores. Está neste momento em adaptação no Atlético e está a fazê-lo bem''.