O mercado do futebol foi pego de surpresa quando o jornalista italiano Gianulca Di Marzio publicou em seu site uma matéria sobre o destino do goleiro Gianluigi Buffon, que decidiu não renovar com o PSG para a próxima temporada. Segundo DiMarzio, o italiano avalia uma série de convites que vão desde o Barcelona até o Fenerbahce e chegando até, vejam só, ao Fluminense.
O italiano conta que um candidato à presidência do clube carioca colocou a contratação de Buffon em seu "manifesto eleitoral". O GloboEsporte.com confirmou que a chapa de Mário Bittencourt e Celso Barros conversou com o empresário do goleiro para estudar uma possível transferência.
Não só o interesse de um time brasileiro causou estranheza no mercado, mas o fato desta equipe ser o Fluminense deixou muita gente confusa. O clube tem sofrido com atraso de salários e vendeu seus nomes de peso nos últimos anos para tentar equilibrar as finanças.
Nesta sexta, o candidato Mário Bittencourt confirmou a informação em entrevista à TV Bandeirantes. Ele disse que uma empresa propôs um apoio ao Fluminense via material esportivo e que no pacote eles iriam tentar trazer Buffon.
"Obviamente falamos que se a empresa tiver condições de custear, tudo bem", disse Bittencourt. "Nosso projeto de governança e finanças é claro: colocar em dia os atrasados".
A relação entre Fluminense e Buffon começou de maneira curiosa em 2013. No Brasil para disputar a Copa das Confederações, o italiano foi flagrado em uma praia na Barra da Tijuca e seus filhos usavam a camiseta do Fluminense.
"É uma paixão que se iniciou através dos meus filhos. Eles viram, gostaram e compraram a camisa do time no Brasil. E agora levamos o Fluminense no coração", disse o italiano ao GloboEsporte em 2015.